Luto
"Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre". (Ariano Suassuna)
A morte é o fechamento do ciclo vital, que faz parte da história de todo ser humano sobre a face da terra.
Muitas culturas, filosofias e religiões lidam de uma forma mais tranquila e consciente com a morte, mas infelizmente, nós ocidentais, não somos (muito) preparados para ela.
Como bem apontado no livro "Sobre a Morte e o Morrer" de Elizabeth Kublër-Ross,
o ciclo normal do luto, se divide em:
Negação e isolamento:
É uma defesa que alivia momentaneamente o impacto da má notícia. Normalmente, a foge do convívio e se isola.
Raiva:
A pessoa sente raiva e se revolta contra si mesma, contra os outros, contra Deus e até contra a pessoa que se foi.
Negociação ou Barganha:
A pessoa busca meios para tentar voltar a viver - ser / estar como tudo estava antes.
Depressão:
Sofrimento profundo da elaboração da perda,
Aceitação:
Fase em que a pessoa chega à consciência de que a perda realmente aconteceu, foi inevitável e a aceita e segue com a vida.
É natural que haja um processo de luto, em que a pessoa elabore bem a perda, chore até não poder mais... mas depois siga com a vida.
A terapia familiar sistêmica vê que um dos grandes problemas, é que o indivíduo que não consegue elaborar bem a perda e passar para a próxima fase do ciclo vital, (que seria reaprender a viver, agora sem a presença da pessoa), fica presa e não consegue romper... Como se o tempo parasse e a pessoa (ou a família congelasse)... como se a pessoa ainda estivesse lá.
Muitos não conseguem se desfazer de pertences, como se fosse uma traição à pessoa que se foi. É como se o tempo parasse.
Mas é possível que haja cura das emoções, para que a pessoa supere suas perdas e volte a viver.
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