HPV
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas e dependendo do tipo de vírus pode levar ao câncer.
O HPV é uma IST, ou seja, Infecção Sexualmente Transmissível – também conhecida como DST.
Na maioria das pessoas, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, pelo menos não sintoma visível olho nú. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais.
A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e,
consequentemente, aí pode provocar o aparecimento de lesões. As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
Lesões clínicas, que podem ser vistas a olho nú: se apresentam como verrugas na região genital e anal - popularmente conhecidas como "crista de galo". Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma.
Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe.
O tratamento das verrugas consiste na destruição dessas lesões. Independente de realizar o tratamento, as lesões até podem desaparecer ou não piorar, mas também podem piorar.
O tratamento pode ser químico, cirúrgico e de estimulação da imunidade.
Podem ser feito em casa, com medicação aplicada pela própria pessoa, ou ambulatoriais, como as intervenções cirúrgicas e crioterapias. O tratamento depende de cada caso.
O tratamento das verrugas anogenitais não eliminam o vírus, por isso as lesões podem reaparecer. As pessoas infectadas e suas parcerias devem retornar ao serviço, caso identifique novas lesões.
O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão.
Podem ser diagnosticadas, por meio do exame clínico urológico, ginecológico e dermatológico; por exames laboratoriais, como o preventivo Papanicolaou.
O papanicolau é um exame ginecológico preventivo mais comum para identificar de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer
E em termos de Prevenção
A vacina contra o HPV é a medida mais eficaz. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
Pessoas que vivem HIV;
Pessoas transplantadas entre 9 e 26 anos;
Mas, a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes.
Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir 100% dos casos, por isso é muito importante que as mulheres façam o exame de Papanicolaou regularmente.
E a maior arma de prevenção contra as infecções sexualmente transmissíveis ainda é o bom e velho preservativo... camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais.
Maaaaas... a camisinha só protege em média 70%. O uso do preservativo, apesar de prevenir a maioria das IST, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha. Aí nesse caso, a camisinha feminina, que cobre também a vulva, evita mais o contágio se utilizada desde o início da relação sexual.
Fonte: Por Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv